sábado, 29 de outubro de 2011

Samba pra rezar

... Foi tanto samba
Tanto samba
Que os batuques algum santo havia de se incomodar

... Como faísca que rapidamente se apaga
Ela sumiu
Não se sabia
Se estava com alguém, se foi embora ou se por aí caiu
Mas derrepente se sucumbiu
Mas o xiriquidum não parava nem que a pauta que paril ... Perdão o palavreado....

As palmas do batuque não parava
Os pés a bailar se rodopiavam
E o pessoal se embriagava

Mas tinha uma ali no banheiro
Que em meio a álcool e lucidez
Rezava
Orava
Chorava
E até a Deus suplicava
Quem olhava não entendi nada
Mas ela nem ligava

...era água no rosto, na nunca e nos pulsos
Teve todo tipo de revelação
Do bem e do mal
Mas ninguém A respeitava
Riam
Debochavam
Xingavam
De tudo um pouco ali se passava

O samba acabou
E a sensação que ficou é que quando precisa ser feito algo, não importa o lugar e hora, quem manda é o senhor ...

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