" Iluminar sempre, iluminar tudo. Até os últimos dias da eternidade. Iluminar e só. Esse é o meu lema e o do sol. "
AH, se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar !
KR
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Aprendendo com Marcelino
Agora entendo bem quando as putas dizem -" sem beijo!"
Elas tem mesmo razão ...
KR
Elas tem mesmo razão ...
KR
Fulana !
O MITO
Carlos Drummond de Andrade
Sequer conheço Fulana,
vejo Fulana tão curto,
Fulana jamais me vê,
mas como eu amo Fulana.
Amarei mesmo Fulana?
ou é ilusão de sexo?
Talvez a linha do busto,
da perna, talvez do ombro.
Amo Fulana tão forte,
amo Fulana tão dor,
que todo me despedaço
e choro, menino, choro.
Mas Fulana vai se rindo...
Vejam Fulana dançando.
No esporte, ela está sozinha.
No bar, quão acompanhada.
E Fulana diz mistérios,
diz marxismo, rimmel, gás.
Fulana me bombardeia,
no entanto sequer me vê.
E sequer nos compreendemos.
É dama de alta fidúcia,
tem latifúndios, iates,
sustenta cinco mil pobres.
Menos eu... que de orgulhoso
me basto pensando nela.
Pensando com unha, plasma,
fúria, gilete, desânimo.
Amor tão disparatado.
Desbaratado é que é...
Nunca a sentei no meu colo
nem vi pela fechadura.
Mas eu sei quanto me custa
manter esse gelo digno,
essa indiferença gaia
e não gritar: Vem, Fulana!
Como deixar de invadir
sua casa de mil fechos
e sua veste arrancando
mostrá-la depois ao povo
tal como é ou deve ser:
branca, intacta, neutra, rara,
feita de pedra translúcida,
de ausência e ruivos ornatos.
Mas como será Fulana,
digamos, no seu banheiro?
Só de pensar em seu corpo
o meu se punge... Pois sim.
Porque preciso do corpo
para mendigar Fulana,
rogar-lhe que pise em mim,
que me maltrate... Assim não.
Mas Fulana será gente?
Estará somente em ópera?
Será figura de livro?
Será bicho? Saberei?
Não saberei? Só pegando,
pedindo: Dona, desculpe...
O seu vestido esconde algo?
tem coxas reais? Cintura?
Fulana às vezes existe
demais; até me apavora.
Vou sozinho pela rua,
eis que Fulana me roça.
Olho: não tem mais Fulana.
Povo se rindo de mim.
(Na curva do seu sapato
o calcanhar rosa e puro.)
E eu insonte, pervagando
em ruas de peixe e lágrima.
Aos operários: a vistes?
Não, dizem os operários.
Aos boiadeiros: a vistes?
Dizem não os boiadeiros.
Acaso a vistes, doutores?
Mas eles respondem: Não
Pois é possível? Pergunto
aos jornais: todos calados.
Não sabemos se Fulana
passou. De nada sabemos.
E são onze horas da noite,
são onze rodas de chope,
onze vezes dei a volta
de minha sede; e Fulana
talvez dance no cassino
ou, e será mais provável,
talvez beije no Leblon,
talvez se banhe na Cólquida;
talvez se pinte no espelho
do táxi; talvez aplauda
certa peça miserável
num teatro barroco e louco;
talvez cruze a perna e beba,
talvez corte figurinhas,
talvez fume de piteira,
talvez ria, talvez minta.
Esse insuportável riso
de Fulana de mil dentes
(anúncio de dentifrício)
é faca me escavacando.
Me ponho a correr na praia.
Venha o mar! Venham cações!
Que o farol me denuncie!
Que a fortaleza me ataque!
Quero morrer sufocado,
quero das mortes a hedionda,
quero voltar repelido
pela salsugem do largo,
já sem cabeça e sem perna,
à porta do apartamento,
para feder: de propósito,
somente para Fulana.
E Fulana apelará
para os frascos de perfume.
Abre-os todos: mas de todos
eu salto, e ofendo, e sujo.
E Fulana correrá
(nem se cobriu; vai chispando)
talvez se atire lá do alto.
Seu grito é: socorro! e deus.
Mas não quero nada disso.
Para que chatear Fulana?
Pancada na sua nuca
na minha é que vai doer.
E daí? Não sou criança.
Fulana estuda meu rosto.
Coitado: de raça branca.
Tadinho: tinha gravata.
Já morto, me quererá?
Esconjuro se é necrófila...
Fulana é vida, ama as flores,
as artérias, as debêntures.
Sei que jamais me perdoara
matar-me para servi-la.
Fulana quer homens fortes,
couraçados, invasores.
Fulana é toda dinâmica,
tem um motor na barriga.
Suas unhas são elétricas,
seus beijos refrigerados,
desinfetados, gravados
em máquina multilite.
Fulana, como é sadia!
Os enfermos somos nós.
Sou eu, o poeta precário
que fez de Fulana um mito,
nutrindo-me de Petrarca,
Ronsard, Camões e Capim;
Que a sei embebida em leite,
carne, tomate, ginástica,
e lhe colo metafísicas,
enigmas, causas primeiras.
Mas, se tentasse construir
outra Fulana que não
essa de burguês sorriso
e de tão burro esplendor?
Mudo-lhe o nome; recorto-lhe
um traje de transparência;
já perde a carência humana;
e bato-a; de tirar sangue.
E lhe dou todas as faces
de meu sonho que especula;
e abolimos a cidade
já sem peso e nitidez.
E vadeamos a ciência,
mar de hipóteses. A lua
fica sendo nosso esquema
de um território mais justo.
E colocamos os dados
de um mundo sem classes e imposto;
e nesse mundo instalamos
os nossos irmãos vingados.
E nessa fase gloriosa,
de contradições extintas,
eu e Fulana, abrasados,
queremos... que mais queremos?
E digo a Fulana: Amiga,
afinal nos compreendemos.
Já não sofro, já não brilhas,
mas somos a mesma coisa.
(Uma coisa tão diversa
da que pensava que fôssemos.)
Carlos Drummond de Andrade
Sequer conheço Fulana,
vejo Fulana tão curto,
Fulana jamais me vê,
mas como eu amo Fulana.
Amarei mesmo Fulana?
ou é ilusão de sexo?
Talvez a linha do busto,
da perna, talvez do ombro.
Amo Fulana tão forte,
amo Fulana tão dor,
que todo me despedaço
e choro, menino, choro.
Mas Fulana vai se rindo...
Vejam Fulana dançando.
No esporte, ela está sozinha.
No bar, quão acompanhada.
E Fulana diz mistérios,
diz marxismo, rimmel, gás.
Fulana me bombardeia,
no entanto sequer me vê.
E sequer nos compreendemos.
É dama de alta fidúcia,
tem latifúndios, iates,
sustenta cinco mil pobres.
Menos eu... que de orgulhoso
me basto pensando nela.
Pensando com unha, plasma,
fúria, gilete, desânimo.
Amor tão disparatado.
Desbaratado é que é...
Nunca a sentei no meu colo
nem vi pela fechadura.
Mas eu sei quanto me custa
manter esse gelo digno,
essa indiferença gaia
e não gritar: Vem, Fulana!
Como deixar de invadir
sua casa de mil fechos
e sua veste arrancando
mostrá-la depois ao povo
tal como é ou deve ser:
branca, intacta, neutra, rara,
feita de pedra translúcida,
de ausência e ruivos ornatos.
Mas como será Fulana,
digamos, no seu banheiro?
Só de pensar em seu corpo
o meu se punge... Pois sim.
Porque preciso do corpo
para mendigar Fulana,
rogar-lhe que pise em mim,
que me maltrate... Assim não.
Mas Fulana será gente?
Estará somente em ópera?
Será figura de livro?
Será bicho? Saberei?
Não saberei? Só pegando,
pedindo: Dona, desculpe...
O seu vestido esconde algo?
tem coxas reais? Cintura?
Fulana às vezes existe
demais; até me apavora.
Vou sozinho pela rua,
eis que Fulana me roça.
Olho: não tem mais Fulana.
Povo se rindo de mim.
(Na curva do seu sapato
o calcanhar rosa e puro.)
E eu insonte, pervagando
em ruas de peixe e lágrima.
Aos operários: a vistes?
Não, dizem os operários.
Aos boiadeiros: a vistes?
Dizem não os boiadeiros.
Acaso a vistes, doutores?
Mas eles respondem: Não
Pois é possível? Pergunto
aos jornais: todos calados.
Não sabemos se Fulana
passou. De nada sabemos.
E são onze horas da noite,
são onze rodas de chope,
onze vezes dei a volta
de minha sede; e Fulana
talvez dance no cassino
ou, e será mais provável,
talvez beije no Leblon,
talvez se banhe na Cólquida;
talvez se pinte no espelho
do táxi; talvez aplauda
certa peça miserável
num teatro barroco e louco;
talvez cruze a perna e beba,
talvez corte figurinhas,
talvez fume de piteira,
talvez ria, talvez minta.
Esse insuportável riso
de Fulana de mil dentes
(anúncio de dentifrício)
é faca me escavacando.
Me ponho a correr na praia.
Venha o mar! Venham cações!
Que o farol me denuncie!
Que a fortaleza me ataque!
Quero morrer sufocado,
quero das mortes a hedionda,
quero voltar repelido
pela salsugem do largo,
já sem cabeça e sem perna,
à porta do apartamento,
para feder: de propósito,
somente para Fulana.
E Fulana apelará
para os frascos de perfume.
Abre-os todos: mas de todos
eu salto, e ofendo, e sujo.
E Fulana correrá
(nem se cobriu; vai chispando)
talvez se atire lá do alto.
Seu grito é: socorro! e deus.
Mas não quero nada disso.
Para que chatear Fulana?
Pancada na sua nuca
na minha é que vai doer.
E daí? Não sou criança.
Fulana estuda meu rosto.
Coitado: de raça branca.
Tadinho: tinha gravata.
Já morto, me quererá?
Esconjuro se é necrófila...
Fulana é vida, ama as flores,
as artérias, as debêntures.
Sei que jamais me perdoara
matar-me para servi-la.
Fulana quer homens fortes,
couraçados, invasores.
Fulana é toda dinâmica,
tem um motor na barriga.
Suas unhas são elétricas,
seus beijos refrigerados,
desinfetados, gravados
em máquina multilite.
Fulana, como é sadia!
Os enfermos somos nós.
Sou eu, o poeta precário
que fez de Fulana um mito,
nutrindo-me de Petrarca,
Ronsard, Camões e Capim;
Que a sei embebida em leite,
carne, tomate, ginástica,
e lhe colo metafísicas,
enigmas, causas primeiras.
Mas, se tentasse construir
outra Fulana que não
essa de burguês sorriso
e de tão burro esplendor?
Mudo-lhe o nome; recorto-lhe
um traje de transparência;
já perde a carência humana;
e bato-a; de tirar sangue.
E lhe dou todas as faces
de meu sonho que especula;
e abolimos a cidade
já sem peso e nitidez.
E vadeamos a ciência,
mar de hipóteses. A lua
fica sendo nosso esquema
de um território mais justo.
E colocamos os dados
de um mundo sem classes e imposto;
e nesse mundo instalamos
os nossos irmãos vingados.
E nessa fase gloriosa,
de contradições extintas,
eu e Fulana, abrasados,
queremos... que mais queremos?
E digo a Fulana: Amiga,
afinal nos compreendemos.
Já não sofro, já não brilhas,
mas somos a mesma coisa.
(Uma coisa tão diversa
da que pensava que fôssemos.)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Madona
"Todas aquelas garotas vinham para a aula com colant preto, meia rosa e com um coque bem alto com flores. Por isso eu cortei o cabelo bem curtinho e passava gel para ele ficar bem preso, cortei minhas meias para elas ficarem todas cheias de falhas e fiz um corte grande da metade até a parte de baixo e coloquei alfinetes até em cima. Tudo para me destacar delas e dizer: 'Eu não sou como vocês, ok."
Madonna
"Respeite a Madona e me respeite,não somos obrigada a sermos iguais a vcs !
Tem vontade de ser ???
Então seja !!!
Mas nos respeite por sermos assim!"
KR
Madonna
"Respeite a Madona e me respeite,não somos obrigada a sermos iguais a vcs !
Tem vontade de ser ???
Então seja !!!
Mas nos respeite por sermos assim!"
KR
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Cheque em branco
...
Quem completou a folha do cheque que estava em branco
apenas tinha uma assinatura
o valor alguém completou
Me diga
quem foi, por favor ?
Não completou com um valor qualquer
chutou o balde
jogou alto
perguntarei dinovo
quem foi que completou ?
Não foi o senhor
foi o senhor
o senhor não é aquele que a eleição ganhou?
deixe me ver
Um casa em Miami comprou?
seu filho da faculdade mais cara de Londres matriculou?
sua filha o rosto todo esticou?
fala sério foi o senhor que o cheque completou?
Opa,
na verdade não só completou
sacou
ou depositou?
Não foi o senhor,
é verdade
me enganei
nao foi o senhor
foi seu funcionário
que o senhor mandou...
KR
Filhos da P%$@& !!!
Quem completou a folha do cheque que estava em branco
apenas tinha uma assinatura
o valor alguém completou
Me diga
quem foi, por favor ?
Não completou com um valor qualquer
chutou o balde
jogou alto
perguntarei dinovo
quem foi que completou ?
Não foi o senhor
foi o senhor
o senhor não é aquele que a eleição ganhou?
deixe me ver
Um casa em Miami comprou?
seu filho da faculdade mais cara de Londres matriculou?
sua filha o rosto todo esticou?
fala sério foi o senhor que o cheque completou?
Opa,
na verdade não só completou
sacou
ou depositou?
Não foi o senhor,
é verdade
me enganei
nao foi o senhor
foi seu funcionário
que o senhor mandou...
KR
Filhos da P%$@& !!!
Querer
Tem dia que a gente acorda
querendo acordar em outro lugar
querendo ser outra
querendo outro
querendo viajar
correr
andar
sucumbi
se tatuar
abduzir
querendo sei lá
Tem dia que a gente acorda
querendo querer mais do que se pode ter
tem dia que penso porque tudo o que eu quero
eu não posso querer .
KR
querendo acordar em outro lugar
querendo ser outra
querendo outro
querendo viajar
correr
andar
sucumbi
se tatuar
abduzir
querendo sei lá
Tem dia que a gente acorda
querendo querer mais do que se pode ter
tem dia que penso porque tudo o que eu quero
eu não posso querer .
KR
Que exploda
" Não é fácil pular do carro em movimento
mas mesmo assim,
eu vou tentar,
fui !
puleiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii"
KR
mas mesmo assim,
eu vou tentar,
fui !
puleiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii"
KR
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
"Essa maldita vontade de ser pássaro"
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Marida
. . .
Calçava 40
e daí?
manequim 44
suas medeixas difíceis de domar
tinha uma queda por meninas
batom?
perfume?
esmalte?
Desconhecia tais objetos.
Mas Maria era bela como uma flor
perfumda com jasmim
exuberante como querubim
apetrechos,objetos, acessórios sempre esquecerá de usar
Maria não queria p/João se arrumar,
ela tinha uma intenção maior,
queria outra Maria pode se entregar...
KR
Calçava 40
e daí?
manequim 44
suas medeixas difíceis de domar
tinha uma queda por meninas
batom?
perfume?
esmalte?
Desconhecia tais objetos.
Mas Maria era bela como uma flor
perfumda com jasmim
exuberante como querubim
apetrechos,objetos, acessórios sempre esquecerá de usar
Maria não queria p/João se arrumar,
ela tinha uma intenção maior,
queria outra Maria pode se entregar...
KR
Vasos
Era três vasos iguais
identicos,
um mais no alto
o outro ficava sempre tampado
e o terceiro nunca era usado.
Porém,
os vasos eram iguais.
Nós,
pessoas que somos vasos
também somos todos iguais
só ressaltando uma coisa;
apesar de serem todos iguais,
nem todos ('os vasos') estão cheios.
KR
identicos,
um mais no alto
o outro ficava sempre tampado
e o terceiro nunca era usado.
Porém,
os vasos eram iguais.
Nós,
pessoas que somos vasos
também somos todos iguais
só ressaltando uma coisa;
apesar de serem todos iguais,
nem todos ('os vasos') estão cheios.
KR
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O dia dela
...
pelo começo da manhã
ela é dispertada
devagarosamente vai acordando
rapidamente vai se trocando
cantarolando vai se arrumando
não esquece de treinar
orando vai meditando
vai agradecendo, pedindo
se soltando
pelas tabelas vai se alimentando
carregando tudo, está correndo
pela trajeto
vai tudo apreciando
sorri do nada
palavrões também vai soltando
metade do dia está presa
está trampando
mas quando cai a noite
sorta está
ninguém quase a consegue achar
se sucumbi
se joga
se esconde
se acha
e na ponte do existir, viver e ser feliz
ela ela opta pelos três
e todas as noites se tornam longos dias...
KR
pelo começo da manhã
ela é dispertada
devagarosamente vai acordando
rapidamente vai se trocando
cantarolando vai se arrumando
não esquece de treinar
orando vai meditando
vai agradecendo, pedindo
se soltando
pelas tabelas vai se alimentando
carregando tudo, está correndo
pela trajeto
vai tudo apreciando
sorri do nada
palavrões também vai soltando
metade do dia está presa
está trampando
mas quando cai a noite
sorta está
ninguém quase a consegue achar
se sucumbi
se joga
se esconde
se acha
e na ponte do existir, viver e ser feliz
ela ela opta pelos três
e todas as noites se tornam longos dias...
KR
Para quem é feliz
Para quem é feliz
tiro aqui meu chapéu
para quem faz o que sempre quiz
dar amor de graça, sem cobrar nenhum um triz
diz o que vem no ponta do nariz
não finge ser morto
e nem coveiro.
A aqueles que gritam
pulam
esperneiam
ficam putos
e depois sorriem e diz:
E daí
sou feliz !
A todos esses eu tiro meu chapéu,
curvo minha coluna
faço minha prece
espero que vocês já tenham um lugar
reservado no céu...
KR
tiro aqui meu chapéu
para quem faz o que sempre quiz
dar amor de graça, sem cobrar nenhum um triz
diz o que vem no ponta do nariz
não finge ser morto
e nem coveiro.
A aqueles que gritam
pulam
esperneiam
ficam putos
e depois sorriem e diz:
E daí
sou feliz !
A todos esses eu tiro meu chapéu,
curvo minha coluna
faço minha prece
espero que vocês já tenham um lugar
reservado no céu...
KR
Amor III
No amor...
chamo pela pessoa,
ou chamamos por nós mesmos
para ser mais fácil escutados ?
Que voz ouço primeiro,
a minha
ou a do outro ?
Escuto, falo, finjo ser mudo ou finjo ser sudo ?
Ainda sem nada...aguardando respostas....
KR
chamo pela pessoa,
ou chamamos por nós mesmos
para ser mais fácil escutados ?
Que voz ouço primeiro,
a minha
ou a do outro ?
Escuto, falo, finjo ser mudo ou finjo ser sudo ?
Ainda sem nada...aguardando respostas....
KR
Amor II
No amor...
conduzimos ou somos conduzidos ?
Levamos ou somos levados ?
Aceitamos ou somos aceitos ?
Ainda sem resposta...volto quando acha-las...
KR
conduzimos ou somos conduzidos ?
Levamos ou somos levados ?
Aceitamos ou somos aceitos ?
Ainda sem resposta...volto quando acha-las...
KR
Quem eu quero !
Quem eu quero ?
-reposta:
Um que dá nó em paralela e almoça rolimã.
O homem mais forte do planeta,
tórax de superman e coração de poeta !
É isso que quero ...
KR
-reposta:
Um que dá nó em paralela e almoça rolimã.
O homem mais forte do planeta,
tórax de superman e coração de poeta !
É isso que quero ...
KR
Coopes
Quando chega quarta-feira,
gosto de pensar que hoje é o dia do prato !
Podem todos se esbaldar
cuidado para não se infartar
a gula não será pecado
eu quem elaboro meu contrato
porém,
preste atenção
na visão, audição até mesmo no olfato, mas vá além
bem além,
ABRA O CORAÇÃO
esse será nosso trato.
KR
gosto de pensar que hoje é o dia do prato !
Podem todos se esbaldar
cuidado para não se infartar
a gula não será pecado
eu quem elaboro meu contrato
porém,
preste atenção
na visão, audição até mesmo no olfato, mas vá além
bem além,
ABRA O CORAÇÃO
esse será nosso trato.
KR
Meu marido
Meu marido me deixou,
me deixou
cheia da grana, cheia de carros, cheia de viagens.
Meu marido me deixou,
me deixou
cheia de casas, cheia de drinks, de roupas,louças, de presentes.
Meu marido me deixou,
me deixou
por outro marido !
KR
me deixou
cheia da grana, cheia de carros, cheia de viagens.
Meu marido me deixou,
me deixou
cheia de casas, cheia de drinks, de roupas,louças, de presentes.
Meu marido me deixou,
me deixou
por outro marido !
KR
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
ele disse
"As pessoas não compreendem como toda vida de um homem pode ser mudada por um únco livro ".
Aff, demais !
Malcon X !
Aff, demais !
Malcon X !
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Gigantes
"Já vi gigantes serem destruidos por pequeninos"
A minha força não está na vitória...mas em como eu luto....
KR
A minha força não está na vitória...mas em como eu luto....
KR
a gente se apega
A gente se apega a emoção
que nem mesmo a razão explica
a abraço apertado
o perfume no corpo deixado
a aprovação da faculdade que vai cursar
a pessoa que nunca mais voltará
a emoção bate e nos faz recordar
a gente se apega
e esquece de como faz p/ se desapegar...
KR
que nem mesmo a razão explica
a abraço apertado
o perfume no corpo deixado
a aprovação da faculdade que vai cursar
a pessoa que nunca mais voltará
a emoção bate e nos faz recordar
a gente se apega
e esquece de como faz p/ se desapegar...
KR
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