sábado, 29 de outubro de 2011

Samba pra rezar

... Foi tanto samba
Tanto samba
Que os batuques algum santo havia de se incomodar

... Como faísca que rapidamente se apaga
Ela sumiu
Não se sabia
Se estava com alguém, se foi embora ou se por aí caiu
Mas derrepente se sucumbiu
Mas o xiriquidum não parava nem que a pauta que paril ... Perdão o palavreado....

As palmas do batuque não parava
Os pés a bailar se rodopiavam
E o pessoal se embriagava

Mas tinha uma ali no banheiro
Que em meio a álcool e lucidez
Rezava
Orava
Chorava
E até a Deus suplicava
Quem olhava não entendi nada
Mas ela nem ligava

...era água no rosto, na nunca e nos pulsos
Teve todo tipo de revelação
Do bem e do mal
Mas ninguém A respeitava
Riam
Debochavam
Xingavam
De tudo um pouco ali se passava

O samba acabou
E a sensação que ficou é que quando precisa ser feito algo, não importa o lugar e hora, quem manda é o senhor ...

Os filmes que não vi

...foram tantas comedias que deixei de rir
Tantos romances que deixei de chorar
Tantoy terror que não puder me medo de gritar
E os seriados...ah, como foram tantas series que eu nem sei contar
...
Não Tenho televisão
O resto deixa pra lá ....

Kr

Eu entendo ela

Hoje eu entendo ela

Tanto tempo vivendo junto
Mas ao tempo tão separadas

Lavava,passava,cozinhava e nunca reclamava
Eu nunca a entendia

Até sorri conseguia
Acho que ela fingia

Acho que obrigada nunca recebia
Mas tudo ela fazia

Certa noite um copo de vinho a vi na cozinha bebendo
Em sua rosto tinha lagrimas escorrendo
Ela que álcool jamais gostava
Embriagada é que não estava...
Naquele dia nada pude dizer

Mas a senhora hoje pude entender...

.... Dedico a minha mãe....
Kr

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

lágrima

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula.

Seu nome era Paulo.
Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.

Eu pensei:

'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa
Sexta-Feira?
Ele deve ser mesmo um C.D.F'!

O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho.

Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Paulo.

Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão.

Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Paulo ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.


Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.

Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'. Paulo olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'!

Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.

Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.

Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.

Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Paulo, mais gostava dele.

Meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Paulo com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse:

Rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!'.

Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Paulo e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade.

Paulo decidiu ir para São Paulo e eu para Vitória. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Paulo era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C..D.F.

Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da Formatura Paulo estava ótimo.

Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola.
Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos.

Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam!
Às vezes eu até ficava com inveja.

Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei, garotão, você vai se sair bem!'

Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:
-'Valeu'!

Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:

'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.Vou contar-lhes uma história:'

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.

Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.

'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.

Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão.

Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.

Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.

Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.

PROCURE O BEM NOS OUTROS!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO ? (MAX GEHRINGER)

“Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho? “