Me contaram que ela é doida
doida varrida
doida de pedra
vivia toda colorida
a todos sorria
e com a língua afiada
assim como a fé amolada
a louca vivia.
Ela não rimava
nem prosa fazia
usava alfazema
perfumada de noite e de dia
Louca igual
jamais se via
mas ninguém se atrevia
ficar longe da louca
nem se quer por um dia.
Pois era ela, a louca,
que iluminava os que se achavam normais
e dela sempre riam....
KR
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