sexta-feira, 2 de outubro de 2009

José

Noite fria de São PauloEsquina João Moura com Gabriele lá tinha um José.
Fazia frio, muito frio...Na verdade deviam chama-lo de Zémas eu prefiro chamar de Sr. JoséEle perdeu seus sonhos, suas aspiraçõessuas imaginações, seu sorriso,seu respeitona verdade ele também se perdeu.Naquela noiteele não queria se encontrarestava em outra dimensão dificil de acessartudo o que percebi é que ele queriaum cigarropara que seu frio pudesse passar...Sr. José a ninguém iria roubarmas as moças que ali passavamcomeçaram se apressarO Seu Zé também não cessou,e seus passos alargou
Até engraçado ele achouchegando bem perto das moçasque em qualquer lugar parou
Nenhum assalto Seu Zé realizouNotei que algum tiro disparouTiro que causava dorNão foi o Zé quem baleouo tiro tinha pego direto em meu peito
Morri um pouco ali, com tudo que assisti
Ele era um Zé e daí ??
Eeee daíiiiiii ???
Ninguém o olhava, o respeitava,
Só o rejeitavam
Marginal, animal, eu custei acreditar
Mas a cena que vi era real.as moças estavam ilesasseu Zé só queria um cigarro,
E assim ele pediu e conseguiu.
De tanta felicidade como Charles Chapplin,
Dançando na chuva, ele saiu.
O meu último suspiro não me lembro bemSó sei que com muito amor pela vida do Sr. Zé eu clamei.



KR

" TEMOS QUE FECHAR AS PORTAS, PASSA A CHAVE..." aff, escutar isso me matou ainda mais....fechar as portas,mas será que também temos que fechar o coração....????
....mais AMOR mundão, mais amor !!!!!!!!!!!!!!!!!!

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